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Comentário: Contramedidas somente respondem à escalada de tarifas dos EUA
Beijing, 17 ago (Xinhua) -- A China declarou sua posição de forma clara que tomará contramedidas necessárias depois do anúncio do Departamento do Representante de Comércio dos EUA (USTR) de impor tarifas adicionais de 10% sobre as importações chinesas a partir de 1º de setembro.
A fricção comercial entre os dois países já dura mais de um ano e algumas pessoas nos Estados Unidos confrontaram a China com pressão máxima e intimidação comercial. Esses atos ainda estão se intensificando.
A China tem forte perseverança e capacidade de proteger os seus interesses. Diante de uma China firme e resoluta, o lado norte-americano provou a incapacidade de se reconciliar com sua futilidade e lançou uma nova rodada de ofensivas.
Mas para que serve isso? Isso simplesmente mostrará mais uma vez que a China não tem medo da pressão máxima, provará que não há vencedores em uma guerra comercial, e que a crescente fricção econômica e comercial só prejudica a China, os Estados Unidos e o mundo em geral.
Algumas pessoas nos Estados Unidos estão ameaçando com tarifas e os danos que essas ações causam a elas mesmas estão chegando a níveis críticos. De fato, algumas pessoas nos Estados Unidos admitem abertamente que estão preocupadas de que, se as tarifas adicionais forem aplicadas em todos os US$ 300 bilhões restantes de mercadorias chinesas, os consumidores dos EUA enfrentarão preços mais altos durante o Natal. Isso causará mais danos ao lado americano do que ao lado chinês.
Parece que eles sabem que, indo por um beco sem saída, baterão inevitavelmente em uma parede. No entanto, eles têm se mostrado relutantes em voltar atrás, e, portanto, estão condenados a bater suas cabeças.
Algumas pessoas nos Estados Unidos devem levar em conta que essas medidas agressivas em nome da proteção dos interesses nacionais sempre levaram a resultados contrários. Na era da globalização é impossível separar as duas maiores economias do mundo, que estão tão estreitamente interligadas, ou destruir a cooperação econômica sino-americana, construída por ambas as partes durante as últimas quatro décadas, com ameaças de novas tarifas.
Existe uma solução para a fricção comercial sino-americana? A resposta é sim, e isso já foi demonstrado no consenso alcançado entre os dois chefes de estado na Argentina e em Osaka, no Japão, de que as diferenças devem ser resolvidas por meio de consultas baseadas na igualdade e no respeito mútuo.
Como uma grande economia mundial, a China tem a capacidade de dissuadir quaisquer provocações e tentativas que prejudiquem os interesses do país, de salvaguardar seus princípios em questões importantes e de lutar até alcançar um resultado justo e imparcial.
Créditos Xinhua, publicado originalmente em: http://portuguese.xinhuanet.com/2019-08/17/c_138316501.htm
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