Programa Tempora tem orçamento de 1 bilhão de libras para monitorar as comunicações em todo o mundo
As denúncias não foram suficientes para barrar a espionagem do imperialismo contra diversos países e sobre seus próprios cidadãos.
Recentemente foi denunciado que a operadora britânica Vodafone, que opera em mais de 40 países, instalou redes de conexão direta e permanente para o acesso a clientes da empresa em 29 países, entre eles Reino Unido, Espanha, Austrália, Alemanha, Albânia, Egito, Hungria, Índia, Malta, Qatar, Roménia, África do Sul e Turquia.
Em maio o jornalista Glenn Greenwald, revelou ao El País estar trabalhando em novo material que é um dos mais importantes da seleção dos documentos vazados. Ele responsável pela que divulga do material disponibilizado pelo ex-agente da CIA e da Agência Nacional de Segurança (NSA, da sigla em inglês), Edward Snowden. Segundo Greenwald, os novos documentos tratam da espionagem de pessoas como professores, escritores e críticos de política internacional, ativistas e pessoas consideradas terroristas.
Só os EUA conforme revelou Snowden, tem pelo menos 17 redes de espionagem. Só a NSA, criada há 61 anos emprega 35 mil funcionários.
Na Grã-Bretanha, a espionagem em larga escala da população é referendada pela Lei RIPA que permite a intercepção das comunicações domésticas.
Uma ação movida pela ONG Privacy International, além de outras promovidas por outros organismos, tentam questionar esses brutais abusos. Mas os questionamentos jurídicos pouco afetam a estrutura da brutal espionagem imposta sobre a população mundial. Conforme revelou esta espionagem é levada adiante pelo Tempora, programa que disporia de um orçamento de um bilhão de libras para monitorar as comunicações em todo o mundo.
Segundo ele, mais de 200 cabos de fibra ótica passam pela Grã-Bretanha como nó (hub) das comunicações entre os continentes. Todos eles são espionados pelos serviços de inteligência britânicos e as informações são compartilhadas com as agências norte-americanas.
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